A Zâmbia protestou o jogo perdido na Guiné-Bissau (3-2), no passado sábado, de apuramento para a Taça de África das Nações.
A seleção da Zâmbia queixa-se que o guarda-redes Pap Fall recebeu o passaporte guineese nesse mesmo dia, e que por isso não estava em condições de jogar.
Logo no sábado foi apresentado um protesto junto da Confederação Africana de Futebol (CAF), que deu 48 horas à Guiné para apresentar os documentos do jogador.
«Podem ficar tranquilos. Temos todos os documentos que comprovam que ao jogador foi atribuída a nacionalidade de forma legal», indicou Joãozinho Mendes, vice-presidente da federação guineense, citado pela agência Lusa.
O dirigente explicou que Pap Fall viajou para Bissau com passaporte espanhol, país onde vive e joga, mas que depois foi-lhe entregue a documentação guineense. Joãozinho Mendes diz que o mesmo se passou com Fredéric Mendy (nascido em França) e Tony Sá Brito e Kaby (nascidos na Guiné mas com passaporte português),
De recordar que a Guiné-Bissau garantiu uma qualificação inédita para a CAN, depois da vitória sobre a Zâmbia e a derrota do Congo no Quénia, no domingo.