O advogado Vítor Parente Ribeiro, que representa as famílias dos seis jovens que morreram na noite de 14 para 15 de dezembro de 2013, na praia do Meco, em Sesimbra, no distrito de Setúbal, disse à Lusa que irá avançar com uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem contra o Estado português, alegando que “os tribunais portugueses não defendem o direito à vida”.
Contactado pela agência Lusa, o advogado disse que irá apresentar uma queixa contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
“Infelizmente os tribunais portugueses não defendem o direito à vida, iremos avançar com uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Temos a força de a senhora juíza conselheira relatora do STJ ter defendido que condenaria o João Gouveia e a Universidade”, afirmou.
A decisão surge depois do Supremo Tribunal de Justiça recusar o recurso dos pais dos seis alunos da Universidade Lusófona que morreram afogados em dezembro de 2013 e que reclamavam uma indemnização de 1,3 milhões de euros.