Uma juíza norte-americana adiou formalmente o julgamento federal de Donald Trump por suspeitas de interferência nas eleições de 2020, que o ex-presidente perdeu para Joe Biden.
O julgamento tinha início marcado para 4 de março, em Washington DC, mas a juíza federal Tanya Chutkan indicou que já não vai arrancar nessa data, face a um recurso apresentado por Trump no qual alega ter imunidade quanto a ações praticadas quando ainda era chefe de Estado.
A mesma juíza proibiu a procuradoria de apresentar moções enquanto não há decisão formal quanto ao recurso, e deixou claro que a equipa de defesa de Trump terá sete meses para se preparar para o julgamento.
O ex-presidente enfrenta atualmente mais de 90 acusações criminais em vários estados por alegadas tentativas de subverter a vitória de Biden, pela retenção ilegal de documentos confidenciais após ter abandonado a Casa Branca e pelo pagamento de subornos a uma atriz de filmes pornográficos durante a campanha eleitoral.
Para além disso, o candidato às presidenciais deste ano acaba de ser condenado a pagar 88 milhões de dólares à ex-colunista da revista Elle, E. Jean Carroll, por ter abusado sexualmente dela nos provadores de uma loja de roupa em meados dos anos 1990 e por posteriormente ter difamado a autora.