Incêndios: ataque na fase inicial dos fogos - TVI

Incêndios: ataque na fase inicial dos fogos

Grécia: ao fim de três dias, fogos começam a recuar

Comandante Operacional Distrital de Faro teme que a forte precipitação registada no Inverno contribua para aumento de incêndios

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A prevenção e sensibilização, uma aposta forte no ataque inicial e uma forte colaboração com os serviços municipais são os principais pontos do Plano Operacional Distrital de combate a incêndios florestais do Algarve, apresentado, esta quarta-feira, em Faro.

O plano elenca os meios e recursos disponíveis para combater incêndios nas três fases de actuação (Bravo, Charlie e Delta), os sectores estratégicos e a forma de organização e actuação das diversas entidades no combate aos fogos florestais.

A governadora civil de Faro, Isilda Gomes, considerou que, a partir de agora, «o Algarve fica melhor preparado» para responder a incêndios florestais, porque conta com «um plano de acção de estruturado» e «aposta na prevenção».

«Estamos sem dúvida nenhuma melhor preparados e as acções de formação realizadas pela Autoridade Nacional das Florestas já são uma consequência deste plano», afirmou Isilda Gomes, sublinhando estarem já previstas 31 acções de sensibilização.

Para a representante do Governo no distrito, o plano foi elaborado «em função das necessidades e dados disponíveis», de forma a que distrito tenha «capacidade de prever, prevenir e dar resposta» aos incêndios florestais.

Meios diponíveis serão os mesmos de 2009

O comandante Operacional Distrital, Vaz Pinto, explicou que os meios previstos para este ano na região «são os mesmos do ano passado, porque se considerou que eram os suficientes e adequados».

«Um dos principais objectivos é garantir um ataque inicial musculado, tendo 15 minutos depois do alerta meios no terreno», afirmou o comandante, que quer também «reduzir o número de ignições, o que só é possível com a colaboração de todos os cidadãos».

Vaz Pinto explicou ainda que o final da fase Delta, que começa a 1 de Outubro e deveria terminar no dia 15, «foi alargada para 31» e alertou para o facto de a muita chuva registada este inverno «poder vir a ser problemática» para o combate a incêndios.

«Haverá mais matéria inflamável e se houver uma repetição das condições meteorológicas de 2003/2004 (os piores anos de incêndios florestais da década no Algarve) aumentará a velocidade de propagação de incêndios», afirmou o Vaz Pinto.

O responsável disse ainda que a chuva «impediu a realização de fogo controlado» e isso reiterou o apelo à população para que evite comportamentos que possam comprometer a floresta.
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