Sete pessoas ficaram feridas devido a uma “turbulência severa” que atingiu um voo da United Airlines, obrigando a uma aterragem de emergência em Memphis, nos Estados Unidos, segundo a companhia aérea e as equipas de emergência locais.
O Boeing 737 estava a fazer a rota de Cancún, no México, para Chicago na quarta-feira, quando o voo sofreu turbulência, informou a United.
O avião registou a turbulência pela primeira vez quando sobrevoava o Luisiana, de acordo com a Administração Federal de Aviação.
Este é o mais recente caso de turbulência registado durante um voo comercial. Em maio uma aeronave da Singapore Airlines sofreu forte turbulência, que resultou na morte de um passageiro e em 71 feridos. Na semana passada, dois membros da tripulação de um voo da EasyJet de Corfu, na Grécia, para Londres, ficaram feridos quando o avião sofreu uma turbulência repentina, segundo as autoridades. E no mês passado 30 passageiros ficaram feridos num voo da Air Europa de Madrid para o Uruguai devido a “fortes turbulências”, informou a companhia aérea.
“O voo 1196 da United foi desviado para Memphis esta tarde depois de ter encontrado um breve período de turbulência severa enquanto o sinal do cinto de segurança estava aceso”, disse a companhia aérea numa declaração à CNN esta quarta-feira. “Os paramédicos foram colocados em prontidão na porta de embarque e transportaram pelo menos um passageiro para o hospital.”
A extensão dos ferimentos desse passageiro não é conhecida, explicou o Corpo de Bombeiros de Memphis. Todos os outros seis feridos recusaram tratamento.
Havia 179 pessoas a bordo, incluindo sete membros da tripulação, segundo a United. Após a paragem em Memphis, o voo prosseguiu para o Aeroporto Internacional de O'Hare, onde chegou com duas horas de atraso, segundo o site de localização de aviões FlightAware.
Embora sejam raros os casos de ferimentos ou mortes provocados pela turbulência, esta é a principal causa de ferimentos em assistentes de bordo e passageiros em acidentes não mortais, de acordo com a FAA. E um estudo da Universidade de Reading informou que a turbulência severa tinha aumentado 55% nas últimas quatro décadas devido ao impacto das alterações climáticas.
A FAA informou que está a investigar o incidente da United Airlines.