Reforço dos pilares da ponte Eiffel custa 2,9 milhões de euros - TVI

Reforço dos pilares da ponte Eiffel custa 2,9 milhões de euros

A empreitada de consolidação e reforço dos pilares da Ponte Eiffel de Viana do Castelo deverá arrancar na próxima semana e irá decorrer em paralelo com a remodelação e alargamento do tabuleiro rodoviário, informou a agência «Lusa» esta sexta-feira.

Segundo fonte da autarquia minhota, o anúncio do arranque do reforço dos pilares resultou de uma reunião entre o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, e a equipa técnica da REFER, no âmbito do regular acompanhamento da evolução das obras em curso naquela centenária ponte metálica.

Prevista há cerca de seis anos, a empreitada está orçada em 2,9 milhões de euros e contempla uma monitorização de todos os pilares, com particular incidência sobre o quinto, por ser o central, além da reabilitação das cantarias, colocação de cintas metálicas e recurso a micro-estacas, com cerca de 20 metros de profundidade, para garantir a verticalidade.

No leito do rio, serão feitas protecções aos pilares, com enrocamento.

Entretanto, e segundo o que os responsáveis da REFER transmitiram a Defensor Moura, as obras no tabuleiro rodoviário «têm estado a decorrer com normalidade, com cabal aproveitamento dos períodos de trabalho nocturno e dos quatro fins-de-semana em que foi interrompido o trânsito ferroviário, para execução de trabalhos sob o tabuleiro rodoviário, com apoio de andaimes sobre a linha férrea».

Até à conclusão da obra na ponte, cuja abertura ao trânsito rodoviário continua prevista para o final de Outubro, está programada a interrupção da circulação de comboios ainda durante mais quatro fins-de-semana, bem como o trabalho nocturno contínuo, para garantia do cumprimento da referida data.

Na próxima semana, disse a fonte, vão ter início «complexas operações de substituição de importantes infra-estruturas do tabuleiro rodoviário».

A centenária ponte metálica de Viana do Castelo foi encerrada ao trânsito rodoviário a 1 de Fevereiro de 2006, para obras de alargamento e recuperação, que, segundo o prazo inicialmente fixado, deveriam estar concluídas em finais de Julho desse mesmo ano.
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