António Costa explica a sugestão de que Mário Centeno assumisse o cargo de primeiro-ministro. "Em minha consciência acho que havia necessidade de encontrar alternativas à dissolução da Assembleia da República. Entendi, e creio não estar particularmente isolado neste entendimento, que o professor Mário Centeno preenche requisitos para esta circunstânica"
"Tem uma sólida experiência governativa, reconhecimento e credibilidade internacional, um fator essencial quando esta semana a notícia de que o primeiro-ministro se demitiu em relação a um caso de corrupção fez manchete em vários jornais internacionais", acrescenta.
"Quando apresentei a proposta conhecia que o professor Mário Centeno só daria uma resposta definitiva após falar com o Presidente da República. É sabido que o Presidente da República tomou outra opção, e portanto essas conversas nunca prosseguiram e nunca houve uma resposta definitiva por parte do professor Mário Centeno", sublinha.