Aguiar-Branco não tem memória de ter havido um documento a defender a saída do consórcio da NATO com uma indemnização tão elevada, em vez de ter de pagar 37 milhões. Contudo, recorda-se de ter contratado o advogado que pela mesma altura o representou num caso pessoal para assessorar este dossier.
A contratação de Castanheira Neves criou mal-estar dentro da Direção-Geral de Armamento por causa dos helicópteros que Portugal pagou e não usou. O gabinete de Aguiar-Branco encomendou um parecer a uma professora, mais conhecida por ser especialista em urbanismo.
O parecer custou 45 mil euros, mas o pagamento foi feito através do advogado Castanheira Neves, numa solução que especialistas consideram ilegal.