Cauã Paraíso, aluno do sexto ano na Escola Básica da Azambuja, presenciou aquilo que diz ter parecido um “cenário de massacre”. “Eu estava a sair da sala e vi um miúdo com uma faca da mão a espetar nas costas de uma miúda, mas pensei que fosse de brincar. Mas quando vi sangue nas costas da miúda percebemos que era uma faca de verdade”, conta a criança à TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal). “Fiquei em choque, fiquei parado”, continua.
A criança relata que “houve um miúdo que conseguiu travar” o agressor, tendo as auxiliares chegado de imediato. “Fiquei chocado, parecia que estava a ver um massacre escolar, muita gente a chorar, era sirenes, era polícias, as crianças não se conseguiam acalmar”, relata.
O pai, Leonardo Paraíso, soube do ataque por um grupo no WhastApp com outros encarregados de educação e diz-se “preocupado” com a falta de segurança, um receio que o filho também diz ter. “Depois disto não me vou sentir seguro na escola, acho isto um bocado mau”, lamenta Cauã.