Nove anos depois de chegar à liderança do Partido Socialista e já com a porta de saída por si aberta, é ainda António Costa quem lança as cartas dentro do partido... mas sem dizer qual dos dois candidatos a secretário-geral apoia.
Na Comissão Nacional do Partido Socialista, que decorreu este sábado à porta fechada, foram várias as críticas prestadas à justiça portuguesa. Mas não só: as eleições legislativas do próximo ano também foram tema de conversa e o agora primeiro-ministro demissionário atacou eventuais acordos que possam acontecer à direita.
“É essencial que a direita não seja maioritária na Assembleia da República”, começa por dizer António Costa, que se apressa no ataque: “O Chega não existe para governar, o Chega existe para contestar, para perturbar”.
O primeiro-ministro demissionário quis ainda deixar o aviso de que não é pelo facto de os partidos à direita se unirem que garante estabilidade governativa.