Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, disse que o aumento de internamentos, de pessoas em unidades de cuidados intensivos e de mortalidade devido à covid-19 era uma questão de tempo.
Relativamente à hipótese de o país poder chegar aos 4.000 casos diários no próximo mês, o especialista considera ser "bem possível", mas alertou que é importante não perder a capacidade de resposta.
"Depende de tudo o que fizermos para que isso não aconteça, mas é bem possível".
A justificar a segunda vaga, Ricardo Mexia aponta a fadiga das pessoas em relação às restrições como um dos fatores, a maior circulação na comunidade, a facilidade com que os vírus respiratórios se propagam no tempo frio e húmido e ainda a falta de recursos humanos e de meios no Serviço Nacional de Saúde.