Viseu evita fecho de urgências em agosto com recurso a médicos de outros hospitais - TVI

Viseu evita fecho de urgências em agosto com recurso a médicos de outros hospitais

  • Agência Lusa
  • WL
  • 31 jul 2023, 16:08
Dezenas de ambulâncias retidas nas urgências de Viseu: "Algumas vezes têm as vítimas dentro da célula sanitária"

Foram estabelecidas parcerias com instituições em Coimbra, Guimarães e Porto

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O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) informou hoje que consegue evitar o encerramento da urgência pediátrica e do bloco de partos em agosto por ter recorrido a profissionais de outras unidades hospitalares.

“O CHTV pode garantir o normal funcionamento da Urgência Pediátrica e do Bloco de Partos durante o mês de agosto, sem nenhum constrangimento, não havendo, portanto, nenhuma razão para alarme social”, afirma, em comunicado hoje divulgado, Nuno Duarte.

Na nota de imprensa, o presidente da administração do CHTV refere que “a escala ficou resolvida pela disponibilidade e empenho dos pediatras do serviço que aceitam fazer mais horas suplementares e foi reforçada com o apoio de pediatras prestadores de serviços”.

Estes pediatras reforçam o mês de agosto, “graças ao envolvimento direto da direção executiva e dos vários conselhos de administração que tornaram possível o estabelecimento de protocolos de colaboração” com outros centros hospitalares.

De acordo com o comunicado de imprensa, os acordos foram celebrados com o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, e Centro Hospitalar Universitário de Santo António, no Porto.

O presidente do concelho de administração esclarece que “as dificuldades na elaboração das escalas de urgência de Pediatria são motivadas pela escassez de recursos humanos médicos”.

Esta falta de médicos, justifica, “acentuou-se depois de sucessivas rescisões de contratos ocorridas nos últimos meses e que são naturalmente agravadas por se tratar de um período de férias”.

“As quotas legalmente previstas para os profissionais em férias foram respeitadas, assim como o direito dos profissionais, que se recusam a ser escalados para além do limite das 150 horas suplementares anuais”, sublinha Nuno Duarte.

A administração refere ainda que “continua a acompanhar, em articulação com a direção do Serviço de Pediatria, a realização das escalas dos restantes meses de 2023, estando a ser feitos todos os esforços para evitar qualquer hipotético encerramento da Urgência Pediátrica”.

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