A FIGURA: Tiago Silva
O embate foi impetuoso, repentino em com muitos duelos. Um registo que fez o médio do Vitória saltar para a linha da frente nas disputas pela posse de bola. Recuperou várias bolas, entrando no jogo de faltas: cometeu algumas e sofreu outras tantas na tentativa de equilibrar forças no setor intermediário. O elemento que esteve sempre ligado à corrente na equipa vimaranense.
O MOMENTO: bastava levantar a cabeça (87’)
Sem capacidade para criar lances de verdadeiro perigo, o Vitória teve a três minutos dos noventa, uma oportunidade soberana para chegar ao golo. João Mário escorregou e Kaio César ficou sozinho com o esférico praticamente no meio campo. Tentou sair em drible quando tinha Jota Silva completamente isolado no lado oposto. Bastava levantar a cabeça.
OUTROS DESTAQUES
Bruno Gaspar
Com muito trabalho para travar Galeno, o lateral foi forçado a jogar uns metros mais recuado do que é habitual face ao adiantamento do FC Porto no terreno. Fez uma exibição compacta, destacando-se ao fazer vários cortes de cabeça, ao segundo postes, a evitar males maiores.
Kaio César
Lançado a meio do segundo tempo, quando o Vitória já estava em desvantagem na eliminatória, o jovem extremo brasileiro ajudou a mexer com o jogo. Demonstrou alguma ansiedade, que acabou por comprometer a tomada de decisão, mas ainda assim destacou-se pela forma como esticou o jogo.
Jota Silva
Lutou, como é seu timbre, mas esteve longe de deslumbrar. Foi, ainda assim, a principal referência ofensiva da equipa montada por Álvaro Pacheco. Tentou criar lances de perigo com a sua crença, mas sem sucesso.