Os Estados Unidos acreditam que o avião que tinha Yevgeny Prigozhin na lista de passageiros foi abatido por um míssil terra-ar. De acordo com a agência Reuters, que cita dois responsáveis do exército norte-americano, em Washington D. C., a teoria mais credível é que terá sido um míssil disparado a partir do solo a fazer cair o jato.
Os dois responsáveis, que falaram em condição de anonimato, acrescentaram que esta é uma informação que ainda é preliminar e está a ser analisada com mais pormenor.
Já a agência Associated Press indica que os responsáveis norte-americanos acreditam que a queda do avião terá sido causada por uma explosão. Sem falar em mísseis, as fontes daquela agência disseram que as primeiras informações apontam que o jato foi abatido de forma intencional.
Mais cauteloso é o Pentágono. O porta-voz da Defesa norte-americana disse que a a situação continua a ser avaliada", sendo que a informação sobre a possibilidade de um míssil ter atingido o avião é "imprecisa", segundo o brigadeiro-general Pat Ryder.
Outro nome na lista de passageiros é o do fundador do Grupo Wagner, Dmitry Utkin. As autoridades russas confirmaram que os 10 ocupantes da aeronave morreram, mas a identidade das vítimas mortais ainda não foi oficialmente confirmada.
A informação recolhida pela agência Reuters surge depois de o próprio presidente dos Estados Unidos ter sugerido que o Kremlin podia estar por trás da queda do avião. Joe Biden afirmou que "não há muito que aconteça na Rússia que não tenha o apoio Putin", confessando que não ficaria surpreendido caso o presidente russo tivesse participação no caso.
Ainda antes de Joe Biden ter comentado o caso, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse que "ninguém deve ficar surpreendido" caso se venha a confirmar a morte do líder dos mercenários, que em junho iniciou uma rebelião contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
"Temos visto os relatos. Se confirmado, ninguém deve ficar surpreendido. A guerra desastrosa da Ucrânia levou a uma marcha de um exército privado sobre Moscovo e, agora, como parece, a isto", afirmou Adrienne Watson, num comunicado citado pela CNN Internacional.
Desde a rebelião, que acabou após a intervenção do presidente da Bielorrússia, que o paradeiro de Yevgeny Prigozhin tem sido constantemente incerto.