Duarte Sousa
André Patrício
Foi sempre muito bom aluno, inteligente e metódico. Antónia Vidal conheceu-o através de uma notícia de um jornal regional, que o descrevia como o melhor aluno do distrito. Pagou-lhe o curso de Direito, em Lisboa, e seguiu de perto a sua vida de estudante. Convenceu-o a candidatar-se à Polícia Judiciária, quando acabou a licenciatura, e mexeu os cordelinhos para que Duarte entrasse. Duarte não teve de se esforçar muito e foi o melhor classificado do curso. É um homem frio, racional e sombrio. Entre os colegas tem fama de bom investigador. É solteiro, solitário e um homem sem escrúpulos, com sede de poder e dinheiro. Na verdade, está do lado errado da lei.