JOSÉ ANTÓNIO (ZÉ TÓ) GUIMARÃES
Aldo Lima
Homem na casa dos 40/50.
Realizador de profissão e paixão. Um homem solitário, calmo e doce. Trata todos bem. Um homem com uma visão muito à frente. Às vezes, tão à frente que ninguém o entende, em particular atores e técnicos, que ficam meio à toa o que o deixa irascível.
Passa de um amor a uma besta em segundos quando lhe estragam as cenas. Isso e quando não há café por perto. É viciado em café. Se lhe tiram o café é um drama.
Trabalhou muitos anos na Globo (o que deixa o pessoal da aldeia ainda mais doido) e chegou a Portugal determinado em viver num sítio pacato. O projeto da novela da
vida de Corcovada atraiu-o pela possibilidade de durante uns meses ir viver para a Bela vida, uma aldeia que ele julgava sossegada.
Percebe rapidamente que de sossego não tem absolutamente nada, quando os habitantes decidem tornar a sua vida num inferno louco para o convencer que cada um deles é um ator em potência, uma estrela por descobrir.
Para o convencer os habitantes farão das mais surreais peripécias e o tão almejado sossego do realizador, torna-se num reboliço diário.