Virgílio Cruz
Diogo Morgado
Virgílio é o Diretor financeiro da Café Vilalobos. É circunspecto, austero, metódico e calculista, emana poder, é temido pelos outros, inteligente, culto e sofisticado. O irmão mais novo, Carlos, teve alguns problemas de saúde no início de vida e foi superprotegido. Por este motivo, Virgílio cresceu a sentir-se preterido, sentiu falta de atenção dos pais e viveu sempre na sombra do irmão. Após a juventude, marcada pelo abuso de drogas e conflitos familiares, recupera e torna-se um profissional rigoroso, mas continua a ser julgado pelo passado. Sente-se injustiçado pelo irmão, que não o promove devido ao histórico com drogas. Em resposta, encomenda um ataque com o objetivo de o deixar debilitado e afastado da empresa. O serviço foi encomendado a Jorge, à época um trabalhador da fábrica que ajudou num momento de desespero. O plano não correu como previsto e Carlos acabou por morrer, uma culpa que carrega consigo até hoje e que divide com Jorge. A sua ambição e culpa levam-no a manipular situações para assumir o controlo da empresa. A dedicação ao trabalho não lhe dá espaço para relações amorosas duradouras, mas vai acabar por se apaixonar por Aruna.