Festa é festa

A casa de Corcovada

  • 20 abr 2021, 19:43
A casa de Corcovada - TVI
Corcovada coloca Ana Carolina «na linha»

Em «Festa é Festa», centenária é uma lenda viva e agita a aldeia.

Corcovada Brito (Maria do Céu Guerra), Ana Carolina (Beatriz Barosa) e João Maria (Ricardo Trêpa) têm o mesmo sangue mas são, todos, muito diferentes. A começar pela geração e a terminar no caráter.

Corcovada Brito tem 99 anos. É a mais idosa da aldeia, e está a semanas de cumprir o centenário. Filha de pais emigrados no Brasil, foi lá que viveu até aos 30 anos. Nesse altura, conheceu Alberto – um industrial português – e apaixonou-se. Foi amor à primeira vista e amor de uma vida inteira. Veio com Alberto para Portugal, casaram e tiveram um filho: António, que já faleceu. Corcovada enviuvou cedo e, desde aí, habituou-se a viver sozinha, porque o filho António foi estudar para Coimbra, onde constituiu família. António também teve um único filho, João Maria , pai de Ana Carolina – a bisneta de Corcovada que está de chegada à aldeia. Corcovada e João Maria nunca tiveram grande ligação, tal como Ana Carolina e a bisavó.

Apesar do isolamento, Corcovada nunca foi uma mulher sozinha. O gosto pela leitura e pela cultura fê-la uma mulher de bem com a vida. Otimista, positiva e de bom astral, Corcovada recusa-se a ceder à idade. Tem energia de sobra e, pouco dada a falar de maleitas, dá-se bem melhor com a juventude.

Por herança, é dona de uma pequena fortuna e a grande mecenas da aldeia. Gosta de ali viver pela tranquilidade, pela qualidade de vida e por ser a terra do seu amado falecido marido. A fortuna, a idade avançada e o facto de não ter muita ligação à família, torna Corcovada num alvo para os interessados na sua herança. Acontece que esta senhora é tudo menos parva e tem uma saúde de ferro. Muito pouco dada a medicamentos, vê no seu shotzinho de cachaça a cura para todos os males.

Por gozo, Corcovada mantém um flirt com Manel (Vítor Norte), o taxista da aldeira, que a leva às lojas dos chineses, onde se compra tudo que é colorido. Gasta lá bastante dinheiro, o que representa uma preocupação para toda a aldeia. Apesar de todos os contrastes, Corcovada irá contruir uma relação de amor e cumplicidade com Ana Carolina e terá no Sôtor (José Carlos Pereira) o seu confidente.

Ana Carolina tem 20 anos, é a típica “beta” de Lisboa, que só conhece a realidade da cidade. Não faz ideia de como é a vida numa aldeia. O máximo de “Portugal profundo” que conhece é de ter ido a meia dúzia de Festivais de Verão pelo país. Apesar disso, não é fútil: é convencida e «nariz empinado». Estudante do último ano de Estudos Portugueses, da Faculdade de Letras, Ana Carolina sofreu, recentemente, um desgosto de amor. Foi traída pelo namorado, Bruno (Gonçalo Norton) - um manipulador nato - e pela sua melhor amiga, Filipa (Francisca Cerqueira Gomes), que sempre invejou e cobiçou tudo o que lhe pertencia, especialmente os namorados.

Cosmopolita e altamente tecnológica, Ana Carolina está prestes a viver um pesadelo numa aldeia onde a tecnologia nem sempre funciona. A vida e a bisavó encarregar-se-ão de lhe ensinar uma grande lição: em quase tudo na vida, a beleza das coisas está na sua simplicidade... e o amor pode estar onde menos se espera!

O seu pai, João Maria, um falido “tio lisboeta” vê nesta zanga de namorados uma excelente oportunidade para enviar Ana Carolina para a aldeia para “curar” o dito desgosto, com o objetivo de a filha criar um laço afetivo com a herança de Corcovada. O quarentão playboy da Foz, no Porto, está falido, é manipulador, interesseiro, e só namora com miúdas bem mais novas. Viveu toda a vida de rendimentos que acabaram e, agora, vive de esquemas para manter o estilo de vida. O grande objetivo é que a filha consiga ganhar a confiança de Corcovada e ficar-lhe com a herança.

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