Ao Minuto

Carolina Aranda sobre perda da mãe: «Não há palavras, é perder uma confidente, é perder a casa»

  • 13 mar 2023, 00:52
Carolina Aranda sobre perda da mãe: «Não há palavras, é perder uma confidente, é perder a casa» - Big Brother

Na gala desta noite, Carolina Aranda, contou fase difícil que teve de enfrentar.

Na gala de hoje, Carolina Aranda abriu o coração e contou a sua história de vida: a concorrente fez uma viagem ao seu passado e falou sobre um dos episódios mais difíceis que, até hoje, ainda lhe custa.

A concorrente começou por contar que teve uma infância feliz até chegar a morte do seu avô. Após o falecimento do seu «pilar», a avó da concorrente foi diagnosticada com «demência e Alzheimer»: «Acho que parte dela foi com ele (…) É assustador».

Numa fase de adolescência, Carolina Aranda foi surpreendida com uma notícia difícil: «Em 2017, tinha 18 anos, tenho de destacar a minha entrada na universidade, só que, entretanto, foi quando a minha mãe foi diagnosticada com o primeiro cancro de mama».

«É uma altura que me arrependo, porque acho que podia ter dado muito mais apoio e não sei até que ponto é que isso teve alguma influencia no que se passou agora, porque ela mesmo doente, depois de uma cirurgia, quimioterapia e radioterapia continuava a cuidar da minha avó. Custa-me porque eu acho que podia ter feito muito mais e não fiz», contou.

Após o falecimento da sua avó, Carolina Aranda contou que nessa altura, a sua mãe: «Apercebeu-se que tinha uma saliência no pescoço, passado uns meses foi operada e foi mais ou menos em Agosto/Setembro de 2021 que ela foi diagnosticada com uma recidiva do cancro da mama que ela tinha tido», contou.

Em lágrimas, a concorrente contou a fase mais complicada que teve de enfrentar: «No verão de 2022, ela começou com um grande inchaço abdominal». «Fomos às urgências nessa noite e eu nessa noite, tive algum tipo de pressentimento, porque eu quis ir-me deitar para a cama dela e não fui e isso custa-me e não sei porque é que não fui»

«Consegui finalmente falar com a médica que estava responsável por ela e foi aí que o mundo desabou e que eu fiquei sem chão porque ela disse ‘já não há nada a fazer’ e faleceu».

«Não há palavras, é perder uma confidente, é perder a casa, sem ser a casa física e isso é muito difícil, não ter por onde voltar», finalizou.