Daniela Santos, a terceira classificada do «Dilema», marcou presença no «Dois às 10». Nesta conversa com Cristina Ferreira a bailarina esclarece tudo sobre a polémica em que se viu envolvida com o concorrente David Diamond: «Ele é que me traiu, não fui eu que o trai. Se ele nunca me tivesse traído eu era incapaz de jugar contra ele. Eu nunca trai ninguém na vida».
Cristina Ferreira reage e pergunta: «Tu és uma mulher confiante, és uma mulher que diz que gosta de competir, sentes que este tipo de postura neste tipo de jogo também te pode prejudicar?», à qual Daniela Santos: «Sim claro, sinto que passo a ser um alvo para algumas pessoas. É mais fácil destruir-me do que tentar chegar».
A apresentadora confessa: «Eu vi-te de perto em várias edições do Dança com as Estrelas, eu gosto muito da Daniela tenho de o dizer, e vi no caso com o Bernardo. Como o Bernardo estava a ser muito atacado, tu arranjaste forma de o defender e a tua defesa foi exatamente igual aquela que fizeste lá dentro».
Daniela Santos responde: «Eu já tive sofrido esta maldade indiretamente. Eu sofri mesmo naquele programa. Eu agora estou a sofrer na primeira pessoa o fanatismo, isto não é concebível». E, em lágrimas Daniela afirma:
«A única pessoa que acreditou em mim está à minha frente porque de resto, houve até uma altura que fui prejudicada por ser assim por ter uma necessidade imensa de ser amada, porque nunca fui compreendida e tive que aprender a lidar com este mundo da televisão. Volto aqui a achar que já sei estar nisto e volto a lidar com a maldade. Eu sabia em que posição me estavam a pôr, eu quis desistir. E arrependo-me de não ter desistido».
A apresentadora confessa: «Eu vou partilhar isto, eu falei contigo antes do programa e acho que a única forma que se pode responder é o amor, por muito que nos agridam, tu que és uma mulher de trabalho, é o que daqui para a frente?», Daniela Santos afirma: «E ter a esperança que as pessoas vejam a verdade, que vejam que eu não fui uma personagem, eu fui boa para toda a gente. As pessoas querem fazer de mim a má da fita para outra pessoa ser o bom da fita. Porque é que os outros têm de ser destruídos».