Uma criança de apenas 3 anos foi encontrada sem vida no Rio Columbia, no estado norte-americano do Oregon, depois de ter saído sozinha do quarto de hotel onde estava hospedada com a família, anunciaram as autoridades locais.
O incidente ocorreu na manhã de sábado, 7 de junho, quando os serviços de emergência foram chamados por volta das 9h00, depois de os familiares se aperceberem do desaparecimento da criança no Columbia River Hotel and Conference Center, na cidade de The Dalles.
Segundo a polícia de The Dalles, a criança estava em visita ao estado do Oregon com a família, que é natural de Washington.
“A criança, que tinha quase quatro anos, saiu do quarto e conseguiu sair do hotel para o exterior”, indicaram as autoridades.
De imediato, a polícia local iniciou buscas intensivas, com a ajuda de familiares e equipas de emergência. A criança viria a ser encontrada pouco tempo depois nas águas do Rio Columbia, perto da margem do Oregon.
Foi transportada para o Adventist Health Columbia Gorge Hospital, onde os profissionais de saúde ainda tentaram manobras de reanimação, mas sem sucesso.
Corrente forte dificultou resgate
O chefe da polícia de The Dalles, Tom Worthy, explicou à imprensa que a criança foi encontrada presa numa zona de corrente circular de água contra uma parede rochosa, sendo necessário que os agentes se aproximassem a partir da corrente ascendente para conseguir resgatá-la.
O caso está a ser investigado pela Columbia Gorge Major Crimes Team, com a colaboração do procurador distrital do condado de Wasco.
“A polícia de The Dalles expressa o seu mais profundo pesar à família e a todos os afetados por esta tragédia”, lê-se no comunicado oficial.
Família pede respeito e privacidade
A família da vítima também emitiu uma curta declaração, divulgada pela estação NBC/KGW, onde descrevem a criança como sendo “rápida, forte, destemida e feliz”.
“A tragédia que estamos a enfrentar não precisa de ser julgada com comentários negativos sobre o quê ou como aconteceu. Aconteceu, e estamos a lidar com a nossa perda o melhor que conseguimos… Pedimos respeito e privacidade, pois ainda não estamos prontos para fazer declarações oficiais sobre os porquês.”
