Matou a namorada à frente da filha, depois de agredi-la e violá-la — mas não ficou por aí - V+ TVI1224
Foto: Divulgação/Departamento de Correções da Carolina do Sul/AFP via Getty Images

Matou a namorada à frente da filha, depois de agredi-la e violá-la — mas não ficou por aí

  • Redação V+ TVI
  • 16 jun, 19:05

Após esse crime, o homem dirigiu-se à casa de um amigo e matou-o a tiro, antes de roubar o carro da vítima para fugir

Stephen Stanko, de 57 anos, foi executado por injeção letal após ter sido condenado por dois homicídios brutais cometidos em 2005. O caso chocou a Carolina do Sul e ganhou destaque internacional pela sua crueldade.

Segundo a PEOPLE, Stanko foi declarado morto às 18h34 locais no dia 13 de junho, conforme confirmou o Departamento de Correções da Carolina do Sul (SCDC).

O crime remonta a abril de 2005, quando Stanko agrediu e estrangulou a sua namorada, Laura Ling, na presença da filha menor. Além disso, agrediu e violou a jovem durante o mesmo episódio, num ato de violência extrema.

Após o primeiro homicídio, Stanko dirigiu-se à casa de um amigo, Henry Lee Turner, de 74 anos, e matou-o a tiro antes de roubar o carro da vítima para fugir. Stanko foi capturado dias depois no estado vizinho da Geórgia.

O homicida foi condenado, em 2006, pelos crimes de homicídio em primeiro grau, rapto, abuso sexual e agressão com intenção de matar no condado de Georgetown. Em 2009, foi novamente condenado no condado de Horry pelo assassinato e roubo de Turner.

Durante a sua execução, o advogado de Stanko leu uma declaração final onde este pediu desculpa às famílias das vítimas. «Desculpar-me nunca será suficiente, mas isso não significa que não deva ser dito. Não passou um único dia — nem um só — sem que Christina, Laura e Henry estivessem nos meus pensamentos e orações», afirmou.

Stanko descreveu-se como alguém que, no passado, foi um «aluno de excelência e atleta», tendo feito voluntariado num orfanato e como treinador desportivo. «Digo isto não para me vangloriar, mas para lembrar que não sou apenas o que as pessoas vêem neste momento.»

A execução foi realizada com duas doses de pentobarbital. Segundo a Associated Press, Stanko terá tentado dizer algo, embora inaudível, depois da administração da substância. Voltou-se para os familiares das vítimas e, após algumas respirações rápidas, faleceu cerca de 28 minutos depois do início do procedimento.

Antes de morrer, Stanko tinha ponderado morrer por fuzilamento, mas acabou por optar pela injeção letal devido a receios de que o método alternativo pudesse falhar e prolongar o seu sofrimento, refere a AP.

Para a última refeição, o condenado pediu peixe frito, camarões fritos, bolo de caranguejo, batata assada, cenouras, quiabos fritos, tarte de cereja, pudim de banana e chá gelado doce, de acordo com o SCDC.

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