O casal iniciou o ano com uma viagem absolutamente incrível e transformadora.
Cristina Ferreira está de férias na Índia com o namorado João Monteiro. A apresentadora do programa «Dois às 10» tem partilhado alguns registos e reflexões sobre o que tem vivido e testemunhado nesta viagem. No entanto, o dia 5 de janeiro foi o mais impactante para Cristina Ferreira, o dia em que «caiu a capa». A apresentadora explica o motivo, revelando que chegou à Índia com uma «capa protectora» e confessa que «sabia da pobreza, da falta de higiene, dos contrastes evidentes entre o luxo e a miséria».
Cristina Ferreira continua o seu desabafo, afirmando: «Olha-os nos olhos e ficas pequenino. Em 5 horas de carro, a passar por várias aldeias na zona rural do Rajastão, fica muito perceptível a subjugação feminina, sem horizonte, uma vida sem norte e um olhar masculino difícil de explicar. Talvez as vestes coloridas sejam a sua única fonte de energia. Algumas tapam o rosto à nossa passagem. O único olhar de esperança está nas crianças, nas muito pequenas».
Partilha ainda a história de uma menina que jamais esquecerá: «Vi uma menina que jamais esquecerei. Teria uns 4 anos, franzina, junto a uma carrinha que soltava música. De braços no ar, dançava ao estilo de bollywood, abanando a anca, com um sorriso no rosto e sonhos na mão. Espero que o futuro não lhe seja curto. Confesso que me foi difícil conter as lágrimas. No final da viagem, custava respirar. Até porque esta viagem (que queria há muito fazer) chega numa altura muito especial, com o lançamento do novo projecto. Eu queria este abanão, só não sabia que seria tão intenso, mas, ao mesmo tempo, me traria tantas certezas».
Cristina Ferreira termina o texto, afirmando que «É uma obrigação ser feliz e ser livre. Temos poucas amarras, a não ser as interiores. E a vida é feita de contrastes. Mas, na Índia, são muito maiores».
Veja a partilha completa, aqui:
A caixa de comentários encheu-se de mensagens, podem-se ler algumas como:
- «Só o texto já me deixou emocionada. É um país muito impactante. É preciso muito forte emocionalmente e penso que nunca se está preparado para lidar com essa realidade, mas julgo que todos deveríamos ir pelo menos uma vez»
- «A Índia não se explica, sente-se. Todos os nossos sentidos ficam despertos de tal forma que saímos da Índia mas ela não sai de nós. As cores, os contrastes, os cheiros, o olhar que sorri, a pobreza vs riqueza, a espiritualidade, a energia é muito impactante e transformador»
- «Ao ver essa triste realidade, a miséria onde essas pessoas vivem, é que devemos ser tao gratos ao que temos, ao tanto que temos! Saúde, casa, carro, trabalho e uma família simples mas a quem nada falta!»
- «Eu não escreveria melhor tudo o que sinto da Índia e de certas regiões de África que visitei. Direi que é preciso ter coragem, porque dói muito por dentro. Quase que sentimos injustiça por nos sentirmos felizes e confortáveis no nosso mundo».
