Portugal está de luto pela morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, uma figura ímpar e de enorme relevância, que deixou uma marca indelével na história do país, muito para além dos clubes e regionalismos. O ex-presidente do FC Porto faleceu aos 87 anos, vítima de uma doença prolongada.
O velório teve início no dia 16 de fevereiro, domingo, e, até segunda-feira, 17 de fevereiro, decorreram várias cerimónias fúnebres em sua homenagem. Após a missa na Igreja das Antas, a urna do antigo dirigente, que presidiu ao clube durante 42 anos (entre 1982 e 2004), passou pelo Estádio do Dragão, onde momentos de grande emoção foram vividos por milhares de pessoas, o que é um acontecimento raro em Portugal. Seguiu depois para o Cemitério Prado do Repouso, onde o corpo de Jorge Nuno Pinto da Costa foi finalmente sepultado.
A morte de Pinto da Costa marca o fim de uma era no desporto português. O ex-presidente do FC Porto, que esteve à frente do clube durante mais de quatro décadas, transformou os dragões numa potência do futebol europeu, conquistando inúmeros títulos e deixando um legado incontestável. O seu falecimento foi amplamente sentido por adeptos, jogadores e dirigentes, dentro e fora de Portugal.
No "V+ Fama" do passado dia 17 de fevereiro, Adriano Silva Martins recebeu em estúdio António Leal e Silva, Guilherme Castelo Branco e Pedro Capitão para comentarem as notícias mais recentes do mundo dos famosos.
Um dos temas em destaque foi o falecimento de Pinto da Costa, aos 87 anos. Os comentadores e apresentadores prestaram uma sentida homenagem ao ex-presidente do FC Porto. Fernando Póvoas, grande amigo de Pinto da Costa, esteve presente no programa através de uma chamada telefónica, onde dedicou umas palavras emocionadas. Fernando Póvoas começou por elogiar o dirigente mais titulado do mundo, descrevendo-o como um homem culto, muito inteligente e, por vezes, desconcertante, com um sentido de humor apurado e uma ironia refinada. Acrescentou ainda que sempre foi um homem de coração grande: «Hoje vou revelar uma coisa que ele nunca dizia porque ele era um homem discreto quando dava. Ele era o principal financiador dos sem-abrigo do Porto. Foi o financiador ao longo de muitos anos, o principal, e que hoje os sem-abrigo ficam um bocado órfãos».
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