No «Goucha», o cantor recorda a forma difícil de como atravessou a pandemia.
É alentejano, Benfiquista ferrenho, gosta de boxe e de boa comida portuguesa. António Zambujo é um dos maiores artistas, autores e intérpretes contemporâneos da música portuguesa. Nosso convidado para uma conversa de vida, o cantor recordou o seu percurso profissional e pessoal e o período difícil que viveu na pandemia: «Tive uma depressão. Recorri a ajuda e fiz medicação».
O cantor admite que se apercebeu que não conseguiria viver sem tocar a cantar. Custou-lhe ver os seus músicos sem trabalho e sem palco. Com o abrandar das medidas, o regresso à normalidade fez-se em grande com uma agenda cheia de concertos.
O “Pica do Sete” e “Lambreta” são dois sucessos incontornáveis ao longo de 20 anos de carreira. Um alentejano que começou aos seis a tocar viola e clarinete, cresceu a ouvir fado e cante alentejano. Faz uma média de mais de 100 concertos por ano dentro e fora do país.