Há cinco mulheres açorianas à espera de interromperem a sua gravidez ao abrigo da nova lei do aborto, noticia a edição electrónica do jornal Diário dos Açores. Segundo a publicação, os casos verificam-se em S. Miguel e na Terceira.
Apesar de existiram hospitais nas duas ilhas, todos clínicos invocaram objecção de consciência para rejeitar os pedidos de aborto feitos.
«Neste momento, já há cinco mulheres nas ilhas de São Miguel e Terceira com pedidos para praticar a IGV até às dez semanas», disse o secretário regional dos Assuntos Socais, Domingos Cunha, citado pelo Diário dos Açores.
Na região autónoma, o Faial é a única ilha onde será possível realizar a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), com três médicos obstetras disponíveis.
A lei prevê que nos casos em que não haja médicos para realizar abortos, nas situações legalmente previstas, as unidades hospitalares em causa deverão contractualizar este serviço a outro hospital.
O Diário dos Açores aponta que Domingos Cunha afirmou não ser possível fazer uma estimativa do custo de fazer deslocar as mulher açorianas para hospitais do continente.
Cinco açorianas à espera de abortar
- Portugal Diário
- 17 jul 2007, 19:28
Médicos de S. Miguel e Terceira são todos objectores de consciência
Continue a ler esta notícia