O presidente da Associação Empresarial Portuguesa (AEP), José António Barros, defendeu esta sexta-feira, em Lisboa, que a instabilidade política «é prejudicial para o crescimento da economia».
«Qualquer instabilidade é prejudicial», garantiu o dirigente associativo, no final de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva.
«Era importante que todos os responsáveis políticos fossem capazes de se unirem em torno de um esforço comum, seja o Governo, sejam os partidos da oposição».
José António Barros também defendeu a criação de estímulos, entre os quais fiscais, para o crescimento do investimento.
«Para o crescimento económico há necessidade da criação de vários estímulos que favoreçam o investimento, entre os quais a capacidade de o Governo proporcionar um clima de confiança entre os investidores».
«A criação também de estímulos fiscais inteligentes para o investimento» é outra das medidas defendidas pela AEP para um «maior crescimento económico, de forma que o país consiga cumprir o plano de convergência económica».
Sobre os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, segundo os quais o crescimento económico no quarto trimestre de 2009 foi de - 0,8 por cento, acumulando uma queda anual de - 2,7 por cento, O dirigente empresarial disse apenas que «esses números não merecem comentários, porque já as previsões económicas apontavam para um crescimento negativo de - 2,6 por cento».
José António Barros disse ainda que, na audiência com o Chefe de Estado, foram abordados assuntos ligados à situação económica do país.
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Instabilidade política é prejudicial ao crescimento económico
- Redação
- 12 fev 2010, 16:17
![José António Barros e Rui Moreira](https://img.iol.pt/image/id/13104866/1024.jpg)
Presidente da Associação Empresarial Portuguesa defende que responsáveis políticos devem ser capazes de se unirem em torno de um esforço comum
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