Exame forense confirma que um dos corpos encontrados na Amazónia é do jornalista britânico - TVI

Exame forense confirma que um dos corpos encontrados na Amazónia é do jornalista britânico

  • CNN Portugal
  • BCE
  • 17 jun 2022, 20:54
Jornalista britânico e indígena brasileiro desaparecem na Amazónia (Getty Images)

As autoridades brasileiras acreditam que os responsáveis pela morte do jornalista britânico e do ativista na Amazónia “agiram sozinhos”, numa altura em que admitem que vai haver mais detenções

As autoridades brasileiras confirmaram esta sexta-feira que um dos corpos encontrados esta semana na Amazónia é do jornalista britânico Dom Phillips, que desapareceu no passado dia 5 em trabalho juntamente com Bruno Pereira, ativista e perito em assuntos indígenas, que o acompanhava numa reportagem.

De acordo com a CNN Brasil, o Instituto Nacional de Criminalística de Brasília conseguiu identificar Dom Phillips através da comparação com exames à dentição do jornalista, disponibilizados pela família à Polícia Federal. Os investigadores deverão fazer ainda um exame de ADN aos restos mortais do jornalista para uma segunda confirmação, mas, de acordo com a mesma fonte, não há dúvidas de que se trata de Dom Phillips.

Contudo, ainda não foi possível identificar o outro corpo, e a Polícia Federal já terá pedido mais informações e exames à família de Bruno Pereira para tentar confirmar se se trata do ativista.

Phillips e Araújo desapareceram a 5 de junho quando navegavam num rio no Vale do Javari, uma região de selva perto das fronteiras do Brasil com o Peru e a Colômbia, onde tinham viajado para recolher material para um livro em que o jornalista estava a trabalhar sobre as ameaças enfrentadas pelos indígenas na região.

As duas pessoas detidas até agora são dois irmãos pescadores da região que Bruno Araújo já tinha denunciado por praticarem pesca ilegal em zonas proibidas como reservas indígenas. As autoridades brasileiras acreditam que os responsáveis pela  morte do jornalista britânico e do ativista na Amazónia “agiram sozinhos”, numa altura em que admitem que vai haver mais detenções.

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