Durante o primeiro trimestre de 2009, a venda de ligeiros de passageiros na Europa baixou 17,2% ascendendo a um total de 3.439.720 veículos vendidos, contra 4.154.778 no mesmo período do ano passado.
Segundo os dados da Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), divulgados em Portugal pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em Março, foram vendidos 1.506.249 automóveis novos de passageiros na Europa (UE+EFTA).
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Em declínio pelo décimo primeiro mês consecutivo, as vendas de automóveis de passageiros na Europa caíram 9%, face ao mês homólogo do ano anterior. Este resultado não foi ainda mais desfavorável pelo facto do mês de Março ter tido, em média, mais três dias úteis que o mês homólogo do ano anterior, e pelos efeitos da renovação do parque automóvel em vários países.
A Europa Ocidental registou em Março um total de 1.429.445 vendas de automóveis novos de passageiros (menos 8%). Este resultado foi impulsionado pela expansão de 39,9% do mercado alemão, onde os consumidores continuaram a responder amplamente ao regime de incentivos à renovação do parque automóvel que o Governo introduziu em Janeiro deste ano.
França e Itália foram mercados positivos
Comportaram-se, de igual forma, positivamente, os mercados em França (mais 8%) e Itália (mais 0,2%). No Reino Unido, onde o mês de Março é, normalmente, um mês forte, as vendas caíram 30,5% reflectindo a persistente falta de confiança na economia. Este sentimento, também, prevaleceu em Espanha (menos 38,7%).
Em termos acumulados, nos primeiros três meses do ano, as vendas na Europa (UE15 + EFTA) caíram 16,3% .
O mercado alemão foi o único a registar um crescimento (mais 18%). A descida do mercado atingiu a Espanha (menos 43,1%) e o Reino Unido (menos 29,7%). Os mercados italiano e francês baixaram 19,1% e 3,9%, respectivamente. Entre os mercados mais pequenos, o Luxemburgo (menos 10,4%), a Suíça (menos 12,3%), a Áustria (menos 12,9%) e a Bélgica (menos 15,3%) tiveram decréscimos menos acentuados, enquanto que Portugal, a Irlanda e a Islândia registaram quebras de 42,5%, 64,9% e 91,3%, respectivamente.
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