Pelo menos é o que se conclui das três primeiras sessões da empresa em bolsa, durante as quais disparou 45% face ao preço fixado pelo Governo na fase final do processo de privatização.
Segundo as contas do «Diário de Notícias», o resultado é um lucro de 412 euros para os investidores que participaram no segmento de público em geral.
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As acções terminaram a última sessão a valer quatro euros, uma valorização de 6,6%. O volume de negócios foi de 24,5 milhões de títulos negociados, que acumula com os 68 milhões de papéis movimentados nos dois dias anteriores. Durante a sessão, as acções valeram um máximo de 4,05 euros.
Tendo em conta o valor de fecho, os investidores que participaram no segmento de público em geral com uma ordem máxima de 40 000 títulos e ficaram com um total de 330 papéis, já viram as suas posições valorizarem em 412 euros. Isto para aqueles que ainda não venderam.
Na realidade, as posições reduzidas com que ficaram os investidores institucionais levaram a que procurassem reforçar as suas carteiras nos primeiros dias da REN em bolsa. O que explica a forte subida das acções, acompanhada por um elevado volume de negócios.
Já aqueles que investiram no segmento de pequenos subscritores e trabalhadores, beneficiando de um desconto de 5%, não poderão vender as suas posições até ao próximo mês de Outubro.
Segundo os analistas, estes investidores correm o risco de parte da valorização obtida nos primeiros dias poder ser perdida no mercado. Isto porque as acções da REN têm características de maior estabilidade, devendo este período animado terminar assim que os grandes investidores tiverem o seu «apetite» totalmente satisfeito.
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