Um novo país europeu nasceu, na segunda-feira, dia 13 de abril, na margem ocidental do rio Danúbio entre a Sérvia e a Croácia, fundado por um membro do partido conservador checo de Cidadãos Livres. Vít Jedlicka declarou-se, na segunda-feira, Presidente da República de um novo Estado, com sete km² de território, batizado República Livre Liberland.
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«A comissão organizadora encarregou o Presidente de anunciar a criação do novo Estado aos países vizinhos, à ONU e ao mundo através de notas diplomáticas. Os fundadores do novo Estado gostariam de criar uma sociedade onde as pessoas decentes podem prosperar sem restrições do Governo e impostos desnecessários. Os nossos modelos são o Mónaco, o Liechtenstein e Hong Kong», afirma Jedlicka, em comunicado.
As autoridades sérvias e croatas ainda não comentaram esta declaração. A ser reconhecido, Liberland será o terceiro Estado soberano mais pequeno da Europa, depois do Vaticano e do Mónaco.
Falando ao telefone a partir de Praga, Vít Jedlička explicou à revista norte-americana «Time» que o lema de Liberland é «Viva e deixe viver», pois a Constituição prevê que a liberdade individual e económica concedida aos cidadãos limite o poder dos políticos.
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«Então decidimos abordar o assunto de outra forma. Temos de fundar outro país e realmente começar tudo ao contrário», afirma.
«Eu ainda vou continuar ativo na política checa», continua Jedlicka, embora refira que as leis da República Checa podem proibir um Presidente de outro país de se candidatar à Presidência.
«Eu provavelmente resignaria e deixaria outra pessoa à frente dos destinos de Liberland, se houvesse alguma hipótese de fazer uma mudança política na República Checa», conclui.
Por enquanto, a declaração de independência do recém-nascido país foi enviada à Sérvia, Croácia e às Nações Unidas. As autoridades planeiam enviar o documento para mais países para obter o reconhecimento internacional.
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