O sargento Luís Gomes pediu hoje uma reapreciação da prisão preventiva a que foi sujeito por sequestro da menor Esmeralda Porto, considerando que já não existe o perigo de continuidade da actividade criminosa, disse hoje fonte judicial.
De acordo com esta fonte, o pedido de reapreciação da medida de coacção a que foi sujeito deu entrada hoje no Tribunal da Relação de Coimbra.
PUB
No documento, a advogada do arguido, Sara Cabeleira, sustenta a sua posição com o facto de ter sido estabelecido um acordo parcial para a guarda da menor, conferindo legitimidade ao militar e à sua mulher, Adelina Lagarto, em manter a menor até ser entregue ao pai biológico, Baltazar Nunes.
«Deixa de haver perigo de continuidade de actividade criminosa, porque já não há actividade criminosa», explicou a mesma fonte, considerando que estes factos novos justificam uma reapreciação extraordinária das medidas de coacção de Luís Gomes.
Na terça-feira da semana passada, o casal Luís Gomes e Adelina Lagarto chegou a acordo com os pais biológicos para estabelecer um período de transição da guarda da menor, com um regime de contactos, tutelados por técnicos do Instituto de Reinserção de Tomar e de clínicos do Departamento de Pedo-psiquiatria e Saúde Mental Infantil e Juvenil do Centro Hospitalar de Coimbra.
PUB