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Dez mortos nas praias portuguesas

Menos uma do que no ano passado. Maioria em praias não vigiadas

Dez pessoas morreram nas praias portuguesas desde o início da época balnear, a 01 de Junho, menos uma que em igual período do ano passado, com a maior parte dos acidentes mortais, sete, a sucederem em praias não vigiadas.

Segundo a informação hoje divulgada pela Marinha, registaram-se três mortes em praias vigiadas, o mesmo número que no ano passado, e sete casos mortais nas praias que não têm vigilância, menos uma que nos mesmos três meses de 2006 (de Junho a Agosto).

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Nas praias vigiadas, duas das mortes verificaram-se em Junho, em Peniche (Praia d¿El Rey) e em Lagos (Praia do Martinhal, Sagres), ambas de homens de nacionalidade estrangeira, inglesa e espanhola, com 51 e 42 anos, e uma no final de Agosto, em Setúbal (Sol Tróia), sendo a vítima um homem português de 22 anos.

Entre os três meses analisados, Junho registou o maior número de mortes relacionadas com a prática balnear nos espaços não vigiados, e a Marinha aponta quatro casos, de dois homens portugueses, um suíço e um de nacionalidade desconhecida, com especial incidência na costa norte, em Peniche, Nazaré, Aveiro e Viana, com idades entre os 49 e os 54 anos.

Ainda nas praias não vigiadas, em Julho, uma mulher portuguesa de 62 anos morreu na Nazaré, e em Agosto dois homens, igualmente portugueses, de 28 e 49 anos, perderam a vida em Sesimbra e em Sintra.

A maior parte das mortes nas praias resulta de situações de afogamento, a justificação para cinco do total de casos já registados na época balnear 2007, todos em espaços não vigiados.

As mortes em praias vigiadas deveram-se a doença súbita ou remoinhos e no outro caso, as causas são desconhecidas, segundo a Marinha.

A informação salienta que, desde o início da época balnear, já foram efectuadas 879 operações de salvamento nas praias portuguesas.

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