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PJ terá encontrado móbil do crime

Madeleine terá sido «marcada» mesmo antes de vir para Portugal de férias com a família. PJ aponta para uma «vingança» ligada ao passado dos pais. Mas hipótese de rapto para «venda e adopção» não está afastada

A Polícia Judiciária já terá encontrado o móbil do crime, avança o jornal Correio da Manhã este domingo. O motivo para o desaparecimento de Madeleine estará ligado a uma vingança relacionada com o passado dos pais, escreve o mesmo jornal. Segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário esta é, neste momento, a pista mais forte na mão dos investigadores e é nela que estão a apostar.

De acordo com a notícia do Correio da Manhã, a PJ já encontrou o que acredita ser o móbil do crime e aponta as investigações para a comunidade britânica. Mas a localização da menina, desaparecida há dez dias, permanece um mistério. Talvez por isso, mais medidas ainda não tenham sido tomadas. Encontrar Madeleine sã e salva é, neste momento, o mais importante para os investigadores.

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Para este domingo «não está prevista a audição de mais testemunhas», afirmou ao PortugalDiário o inspector-chefe da PJ, Olegário Sousa, o que não significa que não possa acontecer, tal «como ontem», que foi levada uma nova testemunha para as instalações da PJ de Portimão perto das 19 horas da tarde.

Já esta manhã, em declarações à agência Lusa, fonte da judiciária confirmou ter sido ouvido ontem «um homem inglês que reside e trabalha na zona [Praia da Luz - Lagos]» mas que as suas declarações «não levaram a bom porto, infelizmente, as investigações».

Rapto para venda

Apesar da investigação estar centrada na possibilidade de vingança, o PortugalDiário sabe que não está afastada a possibilidade de rapto «para venda» da menina.

Aliás, um agente da PJ com experiência de vários anos na área dos crimes sexuais explicou ao PortugalDiário que é nesse caminho que acredita que poderá estar a verdade, apesar de não descartar a pista de «ajuste de contas entre ingleses».

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As redes de pedofilia «não costumam raptar crianças tão pequenas», sublinha. «Apesar de dentro desse mundo existir um nicho que gosta de bebés, esse nicho é muito pequeno e a venda de crianças não compensa», conta. «Preferem crianças mais velhas, talvez para cima dos sete/oito anos», garante.

«O mesmo não acontece com quem se dedica à venda de crianças para adopção», afirma. «Não querem bebés porque as feições não estão definidas e, por exemplo, os olhos podem mudar de cor. Não querem crianças mais crescidas porque a sua adaptação é complicada. A faixa etária dos três/quatro anos surge como a preferida. O rosto está mais definido, tal como as restantes características físicas», termina.

Desta forma, apesar dos investigadores estarem agora concentrados na pista de «vingança», o PortugalDiário sabe que a possibilidade de rapto não está colocada de lado.

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