O governo russo está a estudar as circunstâncias que rodearam a audição de um cidadão russo pela Polícia Judiciária no âmbito do desaparecimento de Madeleine McCann, anunciou esta quinta-feira o Ministério russo dos Negócios Estrangeiro, refere a Lusa.
«O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia está a esclarecer as circunstâncias ligadas à informação da detenção de um cidadão russo pela polícia portuguesa» a propósito do desaparecimento da criança britânica, disse um funcionário do centro de imprensa desse ministério, prometendo esclarecimentos para mais tarde.
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O inspector-chefe da PJ Olegário Sousa esclareceu hoje que o cidadão russo, que esteve a ser interrogado pela Polícia Judiciária na quarta-feira, foi ouvido como testemunha e saiu em liberdade às 02:40 de hoje.
A mesma fonte acrescentou que continua a haver apenas um arguido neste inquérito, o luso-britânico Robert Murat.
Olegário Sousa adiantou que, embora a investigação seja «dinâmica», podendo haver alterações a qualquer momento, «não está agendada para hoje qualquer audição».
Durante o dia de quarta-feira elementos da Polícia Judiciária (PJ) tinham levado dois computadores e outro material da casa do cidadão russo que reside próximo do aldeamento Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos.
O apartamento em questão, onde o russo vive com os pais, dista cerca de 600 metros, em linha recta, do aldeamento turístico de onde há 13 dias desapareceu a menina inglesa Madeleine MacCann, de quatro anos.
Um vizinho relatou à Lusa que o cidadão russo ouvido pela PJ é proprietário de uma loja de informática na zona de Lagoa.
Madeleine McCann, que completou quatro anos sábado passado, desapareceu no dia 03 de Maio de um quarto do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, perto de Lagos, no Algarve, onde estava a dormir com mais dois irmãos e enquanto os pais jantavam num restaurante nas imediações.
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