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Madeleine: três pessoas ouvidas

Cães confirmaram que menina passou por um segundo apartamento

(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 12:30)

Duas mulheres e um homem estão a ser interrogados esta manhã nas instalações da PJ de Portimão, no âmbito do caso Madeleine. Segundo fonte da Judiciária, em declarações ao PortugalDiário, três pessoas de nacionalidade estrangeira estão a ser interrogadas «pela primeira vez» neste caso, escusando-se a referir se estão a sê-lo na qualidade de suspeitos. Outra fonte adiantou ao PortugalDiário que as pessoas ouvidas são amigas da família MacCann.

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A PJ referiu ainda que ontem a Judiciária «só interrogou familiares e amigos da criança» e frisou que nenhum deles é suspeito ou arguido neste caso. As longas horas de interrogatório foram justificadas com a necessidade de traduzir as perguntas e as respostas, já que os casais interrogados são estrangeiros.

Os pais da pequena Madeleine mantêm-se «optimistas» em relação ao aparecimento da menina. Na mensagem lida pelo pai, informa-se que os MacCann puderam ver ontem «em primeira mão, o trabalho que a polícia tem feito no processo de Madeleine e o seu forte desejo em encontrá-la». O casal acrescentou ter visto ainda «todos os meios que estão a ser usados nesta investigação».

«Estamos a fazer tudo o que podemos para ajudar a polícia e não deixaremos nenhuma pedra por levantar na procura da nossa filha», sublinharam.

Tal como já havia feito de outras vezes, o casal de médicos dedicou as últimas palavras a um agradecimento «por todos os esforços e ofertas de apoio que estamos a receber de todo o mundo».

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«Sentimo-nos tocados pelo enorme empenho das pessoas que estão a ajudar». Remataram com uma palavra de esperança. «Como dissemos antes, estamos optimistas e concentrados nas investigações».

Cães-pisteiros detectam rasto de Madeleine em segundo apartamento

Os cães-pisteiros utilizados nas buscas da pequena Madeleine detectaram o rasto da menina num segundo apartamento no Ocean Club, na Praia da Luz.

Fonte ligada à investigação confirmou ao PortugalDiário que as equipas cinoténicas utilizadas ontem nas buscas ao aldeamento permitiram confirmar que a menina passou por um segundo apartamento.

Segundo o «Correio da Manhã», a PJ teria ouvido ontem durante toda a tarde dois suspeitos que estiveram instalados no Ocean Club ao mesmo tempo que a família MacCann, mas que entretanto se deslocaram para outro local no Algarve. A deslocação dos pais da menina às instalações da PJ em Portimão ter-se-ia destinado a levar os pais a identificar presencialmente os suspeitos.

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Recorde-se, no entanto, que segundo referiu ontem à tarde o porta-voz da PJ, não foi feita qualquer detenção no âmbito das investigações em curso.

Buscas no terreno chegaram ao fim

As buscas da GNR no terreno terminaram esta quinta-feira à meia-noite, mantendo-se o posto móvel junto ao apartamento «enquanto por preciso», referiu ao PortugalDiário uma fonte ligada à investigação.

As equipas cinotécnicas vão manter-se em actividade, assim como dez homens da GNR para buscas específicas. Ao longo de uma semana, mais de 150 homens bateram diariamente por diversas vezes uma área de 200 quilómetros quadrados.

Madeleine MacCann completa este sábado quatro anos de vida.

PJ só pergunta sobre estrangeiros

De acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário a PJ descartou desde muito cedo a possibilidade de o rapto ter sido executado por portugueses.

Ao longo da última semana, nas várias deslocações que empreendeu aos estabelecimentos comerciais na Vila da Luz, os inspectores apenas colocaram questões sobre movimentação de estrangeiros. Os retratos-robôs foram exibidos aos funcionários do empreendimento turístico bem como aos moradores vizinhos do aldeamento.

Os proprietários do restaurante onde a família MacCann deu de jantar às crianças, na noite do rapto, enviaram as imagens de videovigilância às autoridades na expectativa de que forneçam alguma pista útil às investigações.

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