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MNE português contra força da CPLP na Guiné-Bissau

«É no âmbito das Nações Unidas que os conflitos devem ser, com plena legitimidade internacional, acompanhados», diz Luís Amado

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal não concorda com uma força de estabilização da CPLP na Guiné-Bissau, considerando que a crise no país da África Ocidental é um problema da comunidade internacional.

«Não concordo nem nunca concordarei com uma intervenção de uma força estabilizadora da CPLP, é um problema da comunidade internacional, desde logo da organização regional e é no âmbito das Nações Unidas que os conflitos devem ser, com plena legitimidade internacional, acompanhados», disse Luís Amado em entrevista à Lusa.

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«Não atribuo legitimidade para uma intervenção da CPLP», disse o ministro português em Luanda, onde se encontra a acompanhar a visita de Estado do Presidente Cavaco Silva e a preparar a Cimeira da CPLP, na sexta-feira.

«Acompanhamos ao longo destes dois anos muito de perto a realidade política da Guiné-Bissau, com sucessivos episódios críticos e esse acompanhamento permite-nos intervir com alguma autoridade sobre o que se passa na Guiné-Bissau», disse.

A 01 de Abril, o tenente-general António Indjai liderou uma intervenção militar da Guiné-Bissau, que culminou com a detenção e deposição do ex-chefe das Forças Armadas, almirante Zamora Induta. Na intervenção, também foi detido o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, mas foi libertado no mesmo dia. Indjai foi posteriormente nomeado chefe das forças armadas da Guiné-Bissau.

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