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Ministra apela à preservação da biodiversidade

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Dulce Pássaro considera que a tarefa cabe a todos

A preservação da biodiversidade e a obtenção de um meio mais equilibrado exige o conhecimento das espécies e dos seus habitats, uma tarefa que cabe a todos, defendeu esta segunda-feira a ministra do Ambiente, numa opinião partilhada por vários especialistas, resume a Lusa.

Na conferência internacional «2010 Ano Internacional da Biodiversidade - e depois de 2010?», que se iniciou esta segunda-feira em Lisboa, Dulce Pássaro disse que, se as pessoas compreenderem que preservando a natureza estão a «garantir recursos» para vários fins, como combater doenças, e para ter um meio ambiente mais equilibrado, haverá «mais aderentes» para essa tarefa.

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«Temos de ter equilíbrio e este é um grande desafio», realçou a ministra, acrescentando que esta não pode ser uma preocupação só do ministério ou dos institutos, «tem de ser uma preocupação de todos» e a decisão de assinalar em 2010 o Ano da Biodiversidade é uma oportunidade de informar e trazer o tema a discussão.

Organizada pela Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, a conferência termina na terça-feira e conta com a participação de especialistas em várias áreas do Ambiente que estão de acordo acerca da necessidade de informar e sensibilizar a população para a defesa da biodiversidade.

Ivone Pereira Martins, da Agência Europeia do Ambiente, listou as principais causas da perda de habitats e da ameaça à biodiversidade: artificialização e urbanização do território, fragmentação das áreas florestais e da rede hídrica, poluição e sobreesploração dos recursos, nomeadamente os pesqueiros.

As várias políticas, principalmente de ordenamento de território, devem integrar cada vez mais a preocupação com a biodiversidade, referiu.

Teresa Borges, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, recordou que, ao longo da história da Terra, as espécies foram desaparecendo, mas salientou que o problema actual é a rapidez com que está a acontecer.

E, para Nuno Ferrand de Almeida, coordenador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, da Universidade do Porto, a educação é fundamental, já que «não é possível» que mais de 60 por cento das pessoas não saiba o que é a biodiversidade.

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