A Brisa alcançou um resultado líquido de 88,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que traduz um aumento dos lucros de 14,8 por cento.
Em comunicado, a empresa informa que as contas são não auditadas e incluem a consolidação proporcional de 50% da Auto-estradas do Atlântico (AEA), bem como a consolidação integral da Brisal, cuja Auto-Estrada A17 abriu à circulação os seus primeiros 32 quilómetros em Junho.
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Com receitas operacionais de 304,4 milhões de euros, que representam um aumento de 10,5%, a Brisa também cresceu no EBITDA em 11,9% para os 219,5 milhões de euros.
Já o EBIT valorizou 1,9% para os 138,8 milhões de euros.
Sem a referida consolidação da AEA e da Brisal, os resultados operacionais situam-se nos 288,6 milhões de euros (mais 4,8% do que o período homólogo) e o EBITDA cresce 5,6% para os 207,8 milhões de euros.
O tráfego total atingiu no primeiro semestre um acréscimento de 1,8%, sendo o tráfego médio diário de 20.327 veículos, a que corresponde um crescimento de 1,4% face ao período homólogo.
Já o tráfego diário na rede da AEA foi de 15.224 veículos, mais 7,1% do que em igual período de 2006.
Mais custos e passivo
Os custos operacionais antes das amortizações e provisões atingiram os 84,9 milhões de euros, mais 7,3% do que no primeiro semestre de 2006.
A Brisa esclarece em comunicado que «a melhoria dos resultados financeiros teve por base um impacto muito positivo da participação no Brasil e o facto de no semestre homólogo terem sido registadas menos-valias decorrentes da alienação de participações financeiras».
O impacto do investimento no Brasil resultou ainda em 20,3 milhões de euros. No mesmo período do ano anterior, o impacto dessa participação era de 12,7 milhões de euros.
Por último, o passivo da empresa cresceu 13%, tendo por base «o aumento da dívida em 508 milhões de euros dos quais 213 milhões de euros se referem ao efeito de consolidação da AEA e 53 milhões de euros ao aumento do valor da dívida no Brasil».
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