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Berardo e Teixeira Duarte querem gestores a ganhar menos no BCP

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Eleição de membros do Conselho de Remunerações também foi acrescentada à ordem de trabalhos da AG do banco

Os accionistas do BCP Joe Berardo e Teixeira Duarte pediram a inclusão de dois pontos adicionais na ordem de trabalhos da próxima assembleia-geral do banco para limitar as remunerações da administração, revelou à «Lusa» o investidor madeirense.

Joe Berardo, que possui cerca de 7 por cento do capital do maior banco privado português, pediu a inclusão de um ponto 11 na ordem de trabalhos da assembleia, para «deliberar sobre uma proposta de alteração do nº 2 do artigo 13º dos Estatutos», que consiste na substituição de «10% dos lucros» por «2% dos lucros».

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Actualmente, o nº2 do artigo 13º dos Estatutos do BCP estabelece um limite de 10% dos lucros do exercício que poderá ser distribuído pelos administradores como remuneração variável.

Se a proposta de Berardo for aprovada na assembleia, este limite máximo será então reduzido para 2% dos lucros do exercício.

Juntamente com a Teixeira Duarte, que possui 6% do capital do BCP, Joe Berardo pediu ainda a inclusão de um ponto 12 na ordem de trabalhos da assembleia, para «deliberar sobre a eleição dos membros do Conselho de Remunerações e Previdência para o triénio 2008/2012».

O comendador não exclui a hipótese de se candidatar ao Conselho de Remunerações, dispondo de um prazo que termina 15 dias úteis antes da assembleia para apresentar uma lista.

O BCP confirmou, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a inclusão destes pontos adicionais na ordem de trabalhos, a pedido de dois conjuntos de accionistas representativos de mais de 5% do capital.

Segundo o mesmo comunicado, o ponto 11 (para limitação da remuneração dos administradores) foi proposto apenas por um dos conjuntos de accionistas, ao passo que o ponto 12 foi proposto pelos dois conjuntos de accionistas.

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