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Corte no «rating» dos bancos era esperado

Mercados anteciparam-se às agências de notação financeira

Os mercados anteciparam-se às agências de notação financeira a incorporar as razões para rever em baixa os «ratings» da banca portuguesa, disseram esta terça-feira analistas à agência Lusa, referindo que as quedas de hoje reflectiram sobretudo as tendências do exterior.

«O que as agências de rating disseram nas últimas comunicações, os analistas e o mercado já tinham incorporado nas suas avaliações dos títulos da banca nacional», frisou Frederico Antão, analista da Intervalores, à agência Lusa, acrescentando que «não foi essa a causa da queda da banca portuguesa na sessão de hoje, mas sim o facto de estar a movimentar-se em sintonia com os pares europeus».

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«Vários especialistas, como George Soros e Marc Faber, em linha com o que já haviam dito os analistas do Citi e do Goldman Sachs, têm alertado que a forte valorização na banca não é sustentável», sublinhou, adiantando também que «há nuvens no horizonte do sector e, por isso, a banca nacional tem seguido a evolução dos congéneres europeus».

De resto, esta é uma opinião partilhada por mais dois analistas de banca consultados pela agência Lusa que pediram para não serem identificados.

A agência de notação financeira Moody`s cortou ontem o «rating» (medida do risco de crédito) do Banif e do Espírito Santo Financial Group e colocou sob vigilância outros seis bancos portugueses - Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo, Banco Santander Totta, Banco BPI e Caixa Económica Montepio Geral - sinalizando que também lhes pode cortar os «ratings».

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