Carlos Santos Ferreira é o novo presidente do BCP. O maior banco privado português e segundo maior do País ganha assim o seu quarto presidente, o terceiro em menos de um ano.
O gestor, que até há bem pouco tempo era líder da maior instituição bancária em Portugal, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), renunciou ao cargo que exercia precisamente para formar lista e se candidatar à presidência do Conselho de Administração Executivo do Millennium bcp.
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O novo homem-forte do BCP é licenciado em Direito pela Faculdade de Lisboa e foi aí que iniciou a sua carreira como assistente de António Sousa Franco.
Consultor jurídico nos primeiros anos da sua vida profissional, integrou a gestão da ANA Aeroportos de Portugal em 1977.
Do seu «curriculum» constam ainda passagens pelo Aeroporto de Macau e pelo ramo segurador do grupo BCP.
Na década de 90 liderou a Mundial Confiança, de onde se demitiu após a polémica gerada com António Champalimaud devido ao negócio com o Santander.
Há cinco anos assumiu a vice-presidência da Estoril Sol, onde ficou dois anos. Saiu para assumir o cargo de presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.
A sua carreira teve também uma vertente política. Integrou a Secretaria de Estado da Segurança Social e foi deputado do Partido Socialista à Assembleia da República entre 1976 e 79.
Chegou a conselheiro pessoal do primeiro-ministro, na altura em que António Guterres estava à frente dos destinos do País.
O gestor tem actualmente 59 anos. Antes dele apenas tinham presidido ao BCP o seu fundador, Jorge Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto e Filipe Pinhal.
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