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Cavaco rejeita tentativa de ligação ao caso BPN

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Presidente da República diz que nunca comprou ou vendeu nada ao BPN

Cavaco Silva mandou publicar no site da Presidência da República uma nota oficial demarcando-se de qualquer ligação ou envolvimento em negócios, prestação de serviço ou mesmo empréstimos relacionados com o Banco Português de Negócios, envolvido em alegados escândalos financeiros que levaram já à detenção do seu antigo responsável, Oliveira e Costa.

A Presidência da República esclarece que detectou essa «tentativa de associar» Cavaco Silva ao BPN, motivo que levou o Presidente da República a publicar esta nota citada pela «Lusa».

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A Agência Financeira também publica a mensagem na íntegra:

«Nos últimos dias, detectou a Presidência da República, face a contactos estabelecidos por jornalistas, tentativas de associar o nome do Presidente da República à situação do Banco Português de Negócios (BPN). Não podendo o Presidente da República tolerar a continuação de mentiras e insinuações visando pôr em causa o seu bom nome, esclarece-se o seguinte:

1. O Prof. Aníbal Cavaco Silva, no exercício da sua vida profissional, antes de desempenhar as actuais funções (nem posteriormente, como é óbvio):

a) nunca exerceu qualquer tipo de função no BPN ou em qualquer das suas empresas;

b) nunca recebeu qualquer remuneração do BPN ou de qualquer das suas empresas;

c) nunca comprou ou vendeu nada ao BPN ou a qualquer das suas empresas.

2. O Prof. Cavaco Silva e a sua Mulher:

a) nunca contraíram qualquer empréstimo junto do BPN;

b) não devem um único euro a qualquer banco, nacional ou estrangeiro, nem a qualquer outra entidade.

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3. O Prof. Cavaco Silva e a sua Mulher têm, há muitos anos, a gestão das suas poupanças entregues a quatro bancos portugueses - incluindo o BPN, desde 2000 - conforme consta, discriminado em detalhe, na Declaração de Património e Rendimentos entregue no Tribunal Constitucional, a qual pode ser consultada.

4. Ao tomar posse como Presidente da República, o Prof. Cavaco Silva e a sua Mulher deram instruções aos bancos gestores das suas poupanças para não voltarem a comprar ou vender quaisquer acções de empresas portuguesas, excepto no exercício de direitos de preferência».

Cavaco Silva rejeita assim qualquer tentativa de ligação a este caso.

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