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Alto Tâmega: produção hidroeléctrica não está ameaçada

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Só serão construídas três barragens e não quatro

O Ministério do Ambiente emitiu a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) «favorável condicionada» às três barragens da Cascata do Alto Tâmega, impondo a construção dos empreendimentos às cotas mais baixas, segundo fonte do Ministério.

A DIA emitida segunda-feira impõe as cotas mais baixas definidas no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das barragens do Alto Tâmega, em Vidago, Daivões (ambas no rio Tâmega), e Gouvães (afluente).

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Mexilhão trava barragem do Alto Tâmega

Fonte do Ministério do Ambiente disse à Lusa que, «mediante medidas de reforço, a produção hidroeléctrica inicialmente prevista para o conjunto das quatro barragens mantém-se com a construção de apenas três».

Esta decisão da tutela «protege os valores ambientais sem colocar em causa a produção hidroeléctrica prevista».

O empreendimento deverá ter um total de 1135 megawatts (MW) de potência e uma produção eléctrica anual de 1900 gigawatts/hora (GWh), equivalente ao consumo de um milhão de pessoas, e representa um investimento de 1700 milhões de euros.

A dúvida, que só a DIA poderá tirar (o documento ainda não é público), é se a barragem de Gouvães aumenta de cota ou não, tal como estava previsto na solução apontada em sede de EIA que já apontava para o chumbo de Padroselos.

A cota mínima para a barragem do Alto Tâmega foi o que sempre defendeu o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, que reagiu com «satisfação» à decisão do Ministério. «Esta é a cota que menos impactes provoca no município e a que nós, autarcas e populações, sempre defendemos», afirmou à Lusa.

A barragem do Alto Tâmega será construída à cota 315, o que provocará uma albufeira de 468,4 hectares.

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