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Jardim Gonçalves: estão a ser estudadas alterações ao modelo actual

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Jorge Jardim Gonçalves reiterou esta quinta-feira que estão a ser estudadas possíveis alterações ao modelo actual, incluindo a proposta apresentada pela Teixeira Duarte.

«A proposta apresentada pela Teixeira Duarte está a ser analisada», disse Jardim Gonçalves aos jornalistas portugueses, no final da apresentação, em Bucareste, da operação do Millennium bank na Roménia, que hoje começou a sua actividade com a abertura simultânea de 39 agências.

Jardim Gonçalves insistiu que o mandato dado à Comissão do Governo da Sociedade, uma das três que derivam do Conselho Geral de Supervisão, «implica fazer esse trabalho de estudar e analisar a melhor forma de governo» (estrutura de administração e outras órgãos sociais) para o banco.

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Com respostas bastante evasivas, Jardim Gonçalves deixou, contudo, a ideia de que abandonou a sua proposta inicial, que não chegou a ser discutida e votada, para que o Conselho Geral e de Supervisão possa nomear directamente a administração, dizendo que «na altura em que foi apresentada fazia sentido» e que «a lei permite esse modelo».

Qualquer proposta agora deverá sair da Comissão do Governo da Sociedade e havendo necessidade de alterações, ser levada a assembleia-geral, insistiu o fundador do banco, mas sem deixar claro se será na reunião ordinária de accionistas de Março.

Recorde-se que na assembleia de Março terá de ser eleito um Conselho de Administração, já que o mandato do actual, presidido por Filipe Pinhal, termina com este exercício.

Jardim Gonçalves confirmou também que EDP e Teixeira Duarte recusaram o convite para integrar a comissão, quando a composição desta foi recentemente alterada, mas sobre as razoes da recusa, afirmou que «terão de ser eles a dizer».

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A Comissão é composta por membros do Conselho Geral e de Supervisão, ao qual esses accionistas não pertencem, recordou, contudo, sendo ainda integrada por especialistas ou convidados, qualidade em que tanto EDP como Teixeira Duarte poderiam fazer parte.

No inicio desta semana, uma fonte oficial da Teixeira Duarte disse a agência Lusa que não abandonou a proposta de alteração de estatutos no sentido de ser adoptado o modelo de governo monista em que o Conselho Geral e de Supervisão, do actual modelo dualista, desaparece, passando ainda a haver um conselho de administração alargado do qual sai uma comissão executiva.

«Continuamos a desenvolver contactos com todos os accionistas de relevo, reguladores e órgãos do banco no sentido de reunir o consenso alargado que sempre dissemos que seria necessário conseguirmos antes de levarmos a proposta a uma Assembleia Geral», disse o porta-voz da empresa, que tem actualmente 5,16 por cento por cento do capital do BCP.

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