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PSD admite PS na CGD se Constâncio sair do Banco de Portugal

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O PSD insistiu esta quinta-feira para que o Governo não escolha alguém da sua cor política para presidente da CGD, mas admitiu que o escolhido seja do PS se Vítor Constâncio sair do Banco de Portugal.

Em conferência de imprensa, na sede do partido, o vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva declarou que «se o Governo quiser tirar o Dr. Vítor Constâncio e meter outra pessoa a governador do Banco de Portugal, aí estará porventura livre de nomear uma pessoa do PS para a CGD», disse, citado pela Lusa.

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O dirigente social-democrata traçava o perfil desejado pelo PSD para a presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD): Alguém com «competência técnica na área bancária e financeira», com «capacidade reconhecida para dirigir um banco dessa dimensão» e "que seja uma pessoa consensual dentro da CGD».

«Depois há um critério político: O presidente da CGD não deve ser do partido do governador do Banco de Portugal quando o governador do Banco de Portugal é também do mesmo partido do Governo», acrescentou.

Segundo Rui Gomes da Silva, se Vítor Constâncio se mantém ou não e, consequentemente, se entra ou não alguém próximo do PS para a CGD «é uma opção do Governo».

«Nessa não interferimos, como não admitimos que o PS interfira nas posições do PSD», afirmou.

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