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Banco de Portugal revê em alta crescimento económico para 2004 (Act.1)

O Banco de Portugal reviu em alta as previsões para o crescimento da economia nacional em 2004, que se deverá situar em 1,25%, mais 0,5 pontos percentuais do que previam anteriormente.

O anúncio foi feito pelo Governador da instituição, Vítor Constâncio, na Comissão de Economia e Finanças, que decorreu esta manhã na Assembleia da República.

Esta previsão de 1,25% é o ponto médio de um intervalo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que vai dos 0,75% a 1,75%, em 2004.

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Para 2005, o crescimento deverá acelerar para um ritmo entre 1% e 2,25%, com uma taxa média de 1,75%.

«Só em 2006, a economia tenderá a crescer acima dos 2%», afirmou ainda Vítor Constâncio, acrescentando que «esta evolução reflecte não só um ajustamento por parte dos agentes económicos, mas também os problemas estruturais do país que revelam a necessidade de reformas no sentido de melhorar a produtividade nacional».

A recuperação da economia em Portugal continuará então a acompanhar a retoma europeia, ainda que a um ritmo mais moderado, e a inflação a continuará a reduzir-se. Ou seja, este ano a taxa de inflação deverá situar-se nos 2,6% com as previsões do Banco de Portugal a admitir um crescimento dos preços entre os 2,2% e os 3%. Em 2005, a inflação nacional deverá voltar a baixar para 2,1%, ponto médio de um intervalo que vai de 1,5% a 2,7%.

Quanto à taxa de desemprego, que foi de 6,4% em 2003, deverá sofrer algum agravamento no final deste ano, para voltar a registar uma melhoria no próximo ano, acrescentou Vítor Constâncio.

Das previsões do banco de Portugal consta ainda um crescimento médio de 1% em 2004 e de 1,5% em 2005 no consumo privado, sendo que o consumo público deverá cair 0,6% este ano e mais 0,4% no ano que vem, como resultado de uma política orçamental restritiva de consolidação das contas públicas. O investimento, por seu lado, deverá crescer 1,5% este ano e 2,25% em 2005.

Em termos de procura, na procura interna antevê-se um aumento de 1% e 1,5% em 2004 e 2005, respectivamente, com a procura externa, medida pelas exportações, a subir 5,75% este ano e 6,8% em 2005. As importações, por seu lado, deverão apresentar uma subida de 4,25% em 2004 e de 5,3% no ano que vem.

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