O Banco de Portugal suspende preventivamente seis administradores do Banco Privado Português (BPP). A notícia é avançada pelo «Jornal de Negócios» e foi confirmada esta sexta-feira pela instituição liderada por Vítor Constâncio.
Banco de Portugal abre processo contra Rendeiro
PUB
Clientes só negoceiam com garantias externas ao BPP
Os administradores do Banco Privado Português eleitos para o triénio de 2008-2011, Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Vítor Castanheira, Paulo Lopes e Guilherme Portela Santos (que tinha já pertencido à anterior administração) são suspensos preventivamente por deliberação do Banco de Portugal, que entra em vigor imediatamente e só poderá ser suspensa por «eventual decisão judicial que a revogue».
«A referida deliberação foi tomada no contexto de um processo de contra-ordenação em curso por irregularidades graves praticadas no Banco Privado Português», antes da nomeação de nova administração para o banco.
Na nota enviada às redacções, e «com o objectivo de reforçar o Conselho de Administração do BPP», o Banco de Portugal decidiu nomear João Ermida como administrador Provisório.
PUB
Sede do BPP invadido por clientes(fotos)
O Conselho de Administração do BPP entregou quinta-feira uma «versão final da sua proposta de solução para as responsabilidades da instituição perante os clientes dos seus produtos de gestão de carteiras».
A proposta, após pareceres do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), será enviada ao Ministério das Finanças.
PUB