No prospecto de colocação do seu empréstimo obrigacionista, o clube previa que o Cartão Benfica contribuísse com 3,6 milhões de euros no exercício que terminou.
Mas o lançamento do cartão tem vindo a ser adiado. Primeiro porque a base de dados que o BES pediu para segmentar o cartão não estava actualizada. Depois foi o arrastar das negociações com as empresas que facultarão descontos. Finalmente porque ainda não foi obtida a aprovação dos sócios.
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Nas contas previsionais, o Benfica estimava que esta época o Cartão Benfica contribuiria com 18 milhões de euros, dos quais 4 milhões referentes a quotas. E dentro de três anos, as comissões do cartão podem valer 32 milhões de euros! É difícil ser mais optimista, apesar da imensa popularidade do clube e da expectativa de uma grande adesão das comunidades de emigrantes.
Porto, Benfica e Sporting têm um passivo global que ronda os 500 milhões de euros e estão a tentar ser imaginativos no aumento das receitas.
Além das quotas, bilhetes e «merchandising», a venda dos direitos televisivos é uma das mais interessantes fontes de receita - rende por época 6 milhões de euros pagos pela Olivedesportos. O Benfica já vendeu à empresa dos irmãos Oliveira os direitos televisivos até 2012.
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