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Lucros da CGD caem para 448 milhões penalizados por extraordinários

Os resultados líquidos consolidados da CGD atingiram os 448,5 milhões de euros,correspondentes a uma redução de 192 milhões, menos 30%, e explicada quase na sua totalidade pela redução em 203 milhões dos resultados não recorrentes, anunciou a CGD em comunicado.

«Esta evolução deveu-se essencialmente ao comportamento desfavorável dos lucros extraordinários (-203,1 milhões de euros do que em 2003), ao reforço da dotação efectuada em provisões (+123,1 milhões) e ao aumento dos custos de funcionamento (+53,7 milhões), impactos parcialmente compensados pela diminuição da dotação para impostos (-25,9 milhões) e pelo incremento do produto bancário (+61,5 milhões)», refere o comunicado.

O produto bancário cresceu para 1.931 milhões, representando uma variação anual de 3,3%.

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No que se refere à margem financeira a melhoria foi para 1.304 milhões de euros, particularmente induzido pelo crescimento da margem de juros (1%). O aumento também foi significativo nas comissões líquidas para 362 milhões, representando um crescimento de 10,7% face a 2003.

O desempenho do crédito sobre clientes apresentou um crescimento global de 3,8% e resultando numa subida do rácio de transformação para 100,8%.

As empresas associadas contribuíram para o resultado consolidado com 164,2 milhões de euros, superando o valor registado em 2003 em 51,6 milhões, ou seja, um aumento de 45,8%. Salienta-se o desempenho da actividade de seguros, alcançando a Fidelidade Mundial um resultado líquido consolidado de 91 milhões de euros, que corresponde a um contributo de 81 milhões para o resultado consolidado e representa um crescimento anual de 34,3 milhões (+72,8%).

As Rentabilidades do Activo (ROA) e dos Capitais Próprios (ROE), antes de impostos, foram, respectivamente, de 0,67% e 13,6%. Estes valores comparam com 1,12% e 23,5% em 2003, estes últimos calculados de acordo com o critério de contabilização dos prémios de produtividade adoptado em 2004. Após impostos, o ROA e o ROE foram de 0,63% e 13,0%, respectivamente, contra 0,91% e 19,1% em 2003.

O Rácio de Solvabilidade Consolidado, calculado nos termos dos normativos do Banco de Portugal, apresentou um valor de 9,4%, acima do verificado no ano anterior (8,7%),traduzindo os já referidos impactos positivos do aumento do capital social e emissão de dívida TIER 1, bem como dos resultados líquidos do exercício retidos e de um menor volume de deduções aos fundos próprios (devido, sobretudo, à alienação de participações financeiras), «factos que mais do que compensaram os efeitos da assunção das responsabilidades do Fundo de Pensões do Pessoal da CGD transferidas para a CGA, o provisionamento das menos-valias de participações financeiras e a afectação do Fundo para Riscos Bancários Gerais a provisões específicas. O TIER 1 foi, por seu turno, de 6,3%», diz a CGD.

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